quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

América Central, 2011 - por Mariana Chagas

Oi Pessoal!!!
Aí vai o post da Mari, sobre a América central...

Valeu Mari!!!

bjks
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Olá! Vou escrever aqui o nosso roteiro de 2011, claro que com a Mochila nas costas!!

Foi uma experiência um pouco diferente do que havíamos feito em 2009 e 2010; em 2011 resolvemos mudar e sair da América do Sul e irmos para a América Central. A ideia surgiu da minha necessidade de praia e sol, num destino que pudéssemos mesclar o conhecimento sobre história e a beleza natural. Também durante a viagem de 2010, conhecemos um casal mexicano que falou muito bem das ruínas e praias, além de darem dicas preciosas sobre o México.

Nosso roteiro foi Guatemala, Belize e México, e para montar esse roteiro, apesar de já termos experiências com outros mochilões, foi um pouco mais difícil, pois não há um Guia dessa região feito por brasileiros, por isso utilizamos um em inglês e a visão/percepção dessa galera é bem diferente da nossa, principalmente porque ganhamos em real e temos muita beleza natural no Brasil, como praias, florestas... enfim! Utilizamos também a pesquisa no site mochileiros e alguns outros blogs que encontramos. Vamos ao roteiro e o mais importante, as dicas com o aprendizado e experiência que tivemos nessa viagem!
Passagens aéreas Ida e volta compradas:
  • São Paulo – Flores (Guatemala) / Cancun (México) – São Paulo – R$ 2.022,58 (por pessoa, com taxas).

A ida foi penosa, com escala na Cidade do Panamá e na Cidade da Guatemala. O avião para Flores saindo da Cidade da Guatemala era um bimotor, chovia e relampejava, o avião chacoalhava muito! Gritei mais que se estivesse numa Montanha Russa! Mas a aventura não começou aí, no check in em São Paulo, eu e meu marido descobrimos que estávamos em voos separados da Cidade do Panamá até a Cidade da Guatemala, não conseguimos reverter isso e passamos bastante tempo sozinhos um em cada aeroporto... mas passou, e isso não foi um indício que a viagem seria ruim, mas com muitas aventuras!!!

Clima: como é uma região tropical, o verão é chuvoso, e viajamos no final do verão deles (setembro).

Se a sua ideia é encontrar uma cultura maia viva, como era a minha ideia e que vimos entre Chile, Bolívia e Peru com os Quéchuas e Aymaras, se conforme, em “El Mundo Maya” isso não vai existir.


Guatemala

Nosso objetivo na Guatemala era conhecer Tikal, um dos mais impressionantes sítios arqueológicos Maias. E depois de um dia todo de viagem, enfim chegamos a Flores! 

  • Taxi do aeroporto de Flores até o hotel em Santa Helena – U$D 6,00 ou Qtz 20,00 (Quetzals). 
  • Visto: brasileiros não precisam de visto para a Guatemala.
Em Flores e Santa Helena havia muitos “Tuc-Tucs”, mas como nada é muito longe, conseguíamos fazer coisas a pé, como ir a restaurantes, lojas de conveniência, visitar a cidade. Como nós viajamos fora de temporada, não tinha muitos turistas na região, isso tem seu ponto positivo, pois conseguimos ótimas fotos dos locais, mas também te dá a sensação de que só tem você de turista na cidade e como os preços não são tabelados, as agências locais, os ônibus coletivos, enfim, tudo o que você precisa de estrutura, cobram o quanto eles querem de você pelo serviço. Sim, inclusive coletivos!

A cidade de Flores / Santa Helena não tem calçadas, nem faixa de pedestre, não sabíamos direito o limite de onde podíamos caminhar... meio difícil de andar mas a gente se vira!

  • Hospedagem em Santa Helena: Hotel Mayaland Plaza – Qtz 679,00 (2 diárias)
Nesse hotel os atendentes são simpáticos, o hotel é limpo e tem uma boa estrutura com bar, piscina e banheiro privativo, a água quente não funcionou, mas estava calor então não fez falta.

Na Guatemala não comemos nada típico, apenas experimentamos a cerveja Gallo, que é nacional e se toma com limão e sal, muy buena.

  • Passeio por Tikal (compramos na recepção do hotel) : 
  •  Qtz 65,00 - ida e volta em transporte coletivo, valor por pessoa; 
  •  Qtz 150,00 ou U$D 21,00 - Entrada no parque por pesso
 Guia para o passeio Qtz 350,00 (Nós achamos que o passeio poderia ser mais proveitoso, mas o valor era muito alto, fizemos o passeio sem guia, pegamos apenas o mapa do parque e seguimos as placas de indicação, um guia simpatizou com a gente e quando nos encontrava pelo parque dava algumas dicas).
 
Na área de camping do parque tem um lugar que é bem mais barato para comer que os demais restaurantes do local – Comedor Tikal

O passeio vale muito a pena, o lugar é lindo, muita natureza! Usem repelente que tem mosquito por todo lado. Levem dinheiro, pois nenhum lugar aceita cartão para pagamento.
San Juan é a principal agência local e vende passeios diversos. O terminal rodoviário era meio difícil de reconhecer em Flores / Santa Helena, algo meio informal em meio a um comércio, e ao longo do trajeto os veículos param em qualquer lugar para embarque e desembarque.

No dia seguinte já partimos da Guatemala em direção a Belize. Em Santa Helena pegamos um coletivo para Melchor de Mencos, compramos as passagens com a agência San Juan. O trajeto é pinga pinga, num veículo não muito confortável (van) e levou 2h. Eles simplesmente param em frente a um bar cheio de gente oferecendo câmbio de moeda a um preço não muito bom e dizem chegou, desçam!

A travessia para Benque Viejo de Carmen é a pé por uma ponte, bem tranquilo.
Necessário uma parada na Aduana da Guatemala para dar saída do país, há uma taxa de Qtz 30,00 por pessoa (nos cobraram Qtz20,00, não sei se para maior também acontece de cobrarem).

  • Passagem Santa Helena para Melchor de Mencos – Qtz 100,00 por pessoa (no dia antes haviam nos oferecido por Qtz 200,00 e não aceitamos, dissemos que íamos pesquisar. No dia seguinte a mesma agência vendeu por metade do preço).
Era eleição presidencial na Guatemala no domingo, e no dia seguinte é decretado feriado nacional, por isso muitos estabelecimentos estavam fechados e tínhamos poucas opções de ônibus para partir do país.

Belize

Na fronteira, a uns passos da Aduana da Guatemala, está a de Belize, após os trâmites legais entramos no país. Aqui a língua oficial é inglês, você acostuma com o sotaque. Algumas vezes tivemos dificuldade de compreender, mas porque os nativos acabam confundindo e usando com a gente o “creole” que pode ser definido como um “Broke English”.

  • Visto: brasileiros precisam de visto para entrar em Belize, mas como o consulado fica em Fortaleza, não conseguimos ir até lá para tirar o visto com antecedência porque nós moramos em São Paulo. Porém não tivemos problemas em conseguir o visto na própria Aduana. Para isso, lembre-se de levar 2 fotos 3x4, a taxa é U$D 50,00 por pessoa e os comprovantes de reserva de hotel e passagens aéreas. Demoraram um pouco para nos atender, mas sem maiores complicações.
  • Em Benque Viejo pegamos um táxi na Aduana para San Ignacio por U$D 15,00.
Em San Ignacio choveu bastante, ficamos preocupados que isso pudesse atrapalhar nossos planos, mas tentamos fazer os passeios que programamos. Não estava frio, a temperatura era agradável mesmo chovendo. A cidade é pequena, simpática, mas não tem muito o que fazer, o mais interessante daqui são os passeios na região. Também na região, existem muitos menonitas, bem interessante.

Em Belize aceitavam cartões de crédito ou débito com muita facilidade, foi fácil também encontrar caixas eletrônicos.  A moeda aqui é o Belizean Dólar que tem um câmbio fixo com o US Dólar, sempre 2 para 1.

  • Hospedagem – Em San Ignacio ficamos em um Resort 3 estrelas, o Midas, na verdade o lugar é aconchegante e muito agradável, são uns chalés sob árvores, plantas, uma natureza sensacional. Também é muito bem localizado. Um pouco caro, mas valeu a pena, os funcionários e o dono são muito simpáticos e nos deram várias dicas. Aqui o café da manhã não era incluído, então passávamos no mercado para comprar algo para comermos. Optamos por esse pois não encontramos pela internet hostels ou outros hotéis que pudéssemos fazer a reserva, e realmente, outros hotéis não são fáceis de encontrar, nem pessoalmente, hostels até que tinha diversas opções, não cheguei a entrar em nenhum para ver como era. 
  • Midas Resort – 3 diárias para o casal sem café da manhã – R$ 329,52
  • Restaurantes: Em Belize a comida típica é arroz e feijão, diferente do que conhecemos no Brasil, mas provem que é muito bom!!! Tem saladas e frutas com fartura! Inclusive banana com a comida! 
  • Hodes (restaurante com comida local) – Refeição + Chá gelado para 2 pessoas - Blz 56,00 / outra refeição que fizemos neste restaurante saiu por Blz 16,00 por pessoa 
  • Serendib (pratos do Sri Lanka) – Comida boa, com muito curry – Refeição + bebidas para 2 pessoas – Blz 65,00 
  • Mr Greedy (bar) – 2 sanduíches naturais + 1 cerveja + 1 chá gelado – Blz 35,00 
  • Rosita’s (restaurante frequentado pela população local, comida boa e barata) – 2 pratos + 2 bebidas – Blz 20,00
  • Passeios em San Ignacio: 
  • Xunantunich – Blz 10,00 para acessar o parque por pessoa.
Pegamos um táxi no hotel que nos levou até o Ferry, esperou a gente durante o passeio, nos deixou em outra ruína e depois nos levou ao hotel novamente. 
  • Para 2 pessoas – Blz 60,00
Em época de chuva é melhor fazer o passeio pela manhã, antes do rio subir, se não a balsa não atravessa.
  • Contratamos um guia por USD 20,00, dá para fazer sem guia, pois não é muito grande; mas com um guia as ruinas deixam de ser pedra sobre pedra e viram uma história muito bacana! Duração da visita guiada 2h. 
  • Cahal Pech - Blz 10,00 para acessar o parque por pessoa.
Aqui nem oferecem guia, é bem sinalizado, você faz em pouco tempo e essa ruina é na cidade, daria para ir a pé.

  • Mountain Pine Ridge – USD 125,00 para 2 pessoas (com almoço)
Esse passeio poderia ser divido entre mais pessoas e sairia mais em conta, porque você aluga um carro com um guia para ir até o parque.

Com chuva o parque não abre, mas a chuva havia parado no dia anterior no meio da tarde e não choveu mais, então no dia seguinte nos falaram que tudo estaria funcionando normalmente. E nós acreditamos!! 

Quando entramos na reserva, andamos por alguns quilômetros e a estrada, que é de terra, foi ficando ruim porque estava encharcada, até que uma hora não foi mais possível seguir de carro. Detalhe: o carro não era um 4x4. A guia que estava com a gente disse que estávamos perto e que daria para ir a pé. Nessa reserva tem uma piscina natural, uma queda d’agua e uma gruta. Andamos por 1h até chegar à piscina natural, era bonito, mas nada extraordinário que nunca tivéssemos visto no Brasil. Tentamos andar um pouco mais pra ver a cachoeira, mas começou a chover novamente e resolvemos voltar para o carro, afinal já tínhamos andado bastante e ficamos com medo de ficar presos na reserva caso a chuva piorasse. Só comemos quando chegamos ao carro, e eu já estava com muita fome, não tinha outro assunto :D 

A maior aventura em toda essa situação foi voltar com o carro dali depois de tanta chuva!  Claro que brasileiros que somos e eu que já morei no interior do Paraná, sabia o esquema para “desatolar” o carro e resolvi colocar minhas habilidades em prática hahahaha Ficamos com lama da cabeça aos pés literalmente. E seguimos a viagem de volta ao Resort. 
  • Com toda essa aventura, o passeio saiu por Blz 125,00 para 2 pessoas.
Belize é um país muito pobre, a higiene era um pouco deficiente; não nos sentimos tão seguros aqui, ao longo das estradas avistamos muitos Outdoors com campanhas para denuncias de crimes, dinheiro falso, aborto, prevenção à AIDS, entre outros. Também, nesse período é baixa temporada para viajar para qualquer região, mas nunca havíamos tido a sensação de ser um dos poucos turistas na cidade... rs. Muitos restaurantes e bares não funcionam em baixa temporada, e na hora do almoço mesmo em temporada eles não funcionam, mas achamos lugares bons abertos e comemos bem por aqui. Por ser um país quente, os restaurantes costumam ter uma área externa, mas vimos por diversas vezes os turistas serem abordados por umas pessoas pedindo, vendendo coisas, enfim... E para o estabelecimento não parecia der nada demais, acredito que é muito comum e eles não se incomodam com a situação. Em uma das noites que saímos para jantar, um senhor nos abordou dentro do restaurante para vender um relógio, disse que era dele e que precisava do dinheiro, detalhe o relógio era feminino e nós somos Brasil-il-il!! Conhecemos bem isso :D

O transporte em Belize é meio bagunçado, em San Ignacio não há rodoviária nem pontos de onibus, tampouco calçadas. Passa ônibus para Belize City a cada 30 minutos, conhecidos como “Chicken Bus” (veículos muito antigos, são escolares do modelo que vemos em filmes norte americanos), custa Blz 7,00 por pessoa e levou em média 3h. Foi um pouco desconfortável, pois não tinha lugar para colocarmos as mochilas, levamos no colo.
Mas bagunça mesmo era a rodoviária de Belize City, não conseguimos informações concretas, cada um falava algo diferente, não nos sentimos seguros.
  • O táxi aqui é bem caro, mas o preço é meio que tabelado, todos cobram o mesmo valor, até o hotel Blz 20,00.
  • Hotel - Ficamos no hotel Best Western, que fica fora da cidade na North Higway, próximo ao aeroporto. O Hotel é bom, estrutura boa, com restaurantes, piscina, enfim é 4 estrelas. Apesar de ser fora da cidade é bem localizado, tem restaurantes e mercado próximos. 
  • Hotel Best Western Belize Biltmore Plaza hotel, sem café da manhã o valor de um dia o casal foi de U$ 106,21.
  • Passeio - Fizemos um city tour por Belize City, com um passeio contratado na recepção do hotel, custou  Blz 60,00. A cidade é pequena, não tem muito para ver, é dividida na zona turística e da população local.
  • Restaurantes:Sahara (árabe, em frente ao hotel, comida boa e preço honesto) – 2 Kebabs de kafta + 2 refrigerantes + sobremesa – Blz 48,00. 
  • Bar do hotel – 2 sanduiches + cervejas e refrigerantes – Blz 58,00
Para irmos de Belize City para Playa del Carmen (México) não havia ônibus direto até planejarmos nossa viagem, mas inaugurou uma linha de uma empresa Mexicana (ADO) que sai uma vez ao dia às 20h e vai direto até o México. Então, como havíamos pagado uma noite no hotel resolvemos ficar e aproveitar a piscina, afinal fazia sol em Belize!
Assim para sairmos de Belize City e chegarmos ao nosso próximo destino, teríamos que pegar um ônibus até Chetumal (México), que o terminal fica há 15km da fronteira com Belize.

Então pegamos um táxi para a rodoviária por Blz 15,00, o ônibus de linha expresso já havia saído, mas eu acredito que naquele dia não saiu nenhum, porque ficamos na rodoviária por muito tempo e nenhum ônibus saiu. Pegamos um “pinga pinga” que parava em qualquer lugar na estrada ou dentro das cidades para as pessoas embarcarem ou desembarcarem, custou Blz 12,00 por pessoa, levamos em média 4h.

Para sair do país temos que pagar uma taxa de Blz 37,50 por pessoa.

O ônibus nos aguardou na saída da aduana de Belize, enquanto fazíamos os trâmites de saída. Andamos por mais alguns quilômetros até a aduana do México para o procedimento de entrada no país, mas o ônibus dessa vez, não nos aguardou e largou todos os passageiros lá! Aguardamos por uns 40 minutos e nada, até que uma senhora mexicana nos abordou dizendo que ela tinha um ônibus que ia até Playa del Carmem, que custava USD 30,00 para os 2, que o ônibus tinha ar e TV, e nós resolvemos ver como era esse ônibus. Ele estava meio distante, me parecia ônibus de sacoleiros que tem entre o Brasil e o Paraguai, fiquei meio ressabiada de pegar, vai que acontece como aqui das pessoas serem presas por contrabando, até explicarmos que éramos 2 mochileiros loucos com um bando de sacoleiros, poderíamos estragar nossa viagem! Então resolvemos voltar para perto da aduana, íamos pegar outro ônibus ou um táxi até a rodoviária de Chetumal, e para nossa surpresa havia um ônibus da mesma cor do que nos trouxe de Belize (identificamos como sendo da mesma empresa) no ponto onde o outro falou que nos encontraria, na verdade era um ônibus que partiu depois do que pegamos. Esse parou no local e pegou os passageiros do ônibus anterior e do dele, tivemos que correr um pouco para embarcar, mas conseguimos e ele nos levou até a rodoviária de Chetumal. Não cobraram nada a mais por isso.

México

Quando entramos no México, percebemos uma diferença enorme entre os países, aqui as estradas eram asfaltadas, bem sinalizadas, fácil de conseguir informações, calçadas, rodoviárias... bem diferente.

A cada 30 minutos sai ônibus para Tulum/Playa del Carmem/Cancun, aceitam cartões de crédito para pagamento, compramos pela empresa ADO, pagamos Pesos Mexicanos 476,00, daí até chegar ao nosso destino foi muito tranquilo e  confortável, a viagem levou umas 5h.

  • Visto – brasileiros precisam de visto para entrar no México, verifique o processo no site do consulado: 
  • http://consulmex.sre.gob.mx/saopaulo/index.php?option=com_content&view=article&id=43&Itemid=34
  • Hotel - Em Playa del Carmem havíamos reservado o Hotel Nina, e pagamos por ele, porém quando chegamos lá o hotel estava lotado (era feriado da Independência) e nossa reserva estava em um outro hotel do grupo, era um hotel mais caro e queriam que a gente pagasse a diferença, mas nós fizemos a reserva em um hotel e eles confirmaram, tinham a reserva e já estava paga, falamos que não pagaríamos e eles nos enviaram ao outro hotel sem pagarmos nada a mais, fomos para o Hotel El Tukan, que fica muito bem localizado, tem piscina, clube de praia, bar e restaurante. Chegando nesse hotel nos ofereceram um pacote com “All inlcusive” (café da manha, almoço, janta, open bar no hotel e na praia das 7h às 23h) que por 4 dias para 2 pessoas custou 1.900,00 pesos. O que para gente foi um bom negócio, depois de tantos contratempos, optamos por um pouco mais de tranquilidade... rs 
  • Hotel Tukan – recomendo, as pessoas são simpáticas e tem uma infraestrutura legal, bom serviço, não sei o preço porque paguei pelo Hotel Nina :D 
  • Hotel Nina, sem café da manha o valor para 4 dias o casal foi de U$ 168,00.
Aproveitamos bastante a praia, ficamos no Clube de praia que o hotel oferecia, tomamos bastante Margerita, Michelada, tequila.. ; fizemos passeios pela cidade de Playa e principalmente pela 5a avenida, onde ficam restaurantes, lojas, casas de câmbio, agências de viagem enfim... muita coisa bacana, por aqui também tem uma loja chamada “Liverpool” que é um Duty Free. Percebemos que o preço é bem negociável no México, faça sua oferta, barganhe!!

  • Passeios: Por aqui você consegue ir à rodoviária e comprar passagens para tours, mas optamos por fazer um tour com uma agencia local, para as ruinas de Tulum e Coba, uma visita a uma tribo Maya (que na verdade era uma casa que vendia artesanatos e o guia explicava um pouco sobre a cultura maya, mas ela não é viva nessa região, só para turismo mesmo), com almoço, guia e as entradas das ruínas incluídas pagamos U$D 100,00 para 2 pessoas. 
  • Em Tulum tem uma praia linda, podia tomar banho, mas com tour as coisas são meio corridas, e como choveu acabamos não ficando na praia, apenas tiramos algumas fotos; aqui é bem sinalizado, tem trilhas bem definidas, muito bem cuidado o parque, e uma paisagem linda. 
  • Em Coba as coisas são um pouco mais rusticas, mas ainda assim tem uma estrutura legal; para chegar à pirâmide mais alta é uma caminhadinha, tranquilo para ser feito a pé, mas existem bicicletas para alugar e, para os mais sedentários, um tipo de charrete puxada por uma bicicleta com condutor, ida e volta U$D 10,00, e só volta Pesos 70,00. Vale a pena subir a pirâmide, é bem bonita a vista. 
  • De Playa del Carmen para Cancun, tem ônibus a cada 15 minutos a partir das 6h15 da manhã, e custa Pesos 44,00 por pessoa. Compra no caixa, na hora, e pega o ônibus em frente à rodoviária, muito confortável, viagem de 1h30. 
  • Chegando a Cancun pegamos um táxi da rodoviária até o Hostal Soberanis por Pesos 40,00
  • Hostal Soberanis – Centro de Cancun, bem localizado, limpo, confortável. Com café da manhã, 2 diárias para o casal foi U$ 98,00.
Logo que nos instalamos no Hostal, saímos para sacar dinheiro, ao lado do hostal tem um mercado que tem caixas eletrônicos, e nesse mercado havia pessoas oferecendo pacotes de passeio. Como queríamos ir até Isla Mujeres, resolvemos ouvir. Eu já não estava mais com paciência para ouvir e queria ir embora, então para segurar o cara vai baixando o preço, e ofereceu Isla Mujeres para 2 pessoas com almoço por Pesos 250,00, como já era o ultimo passeio que faríamos, estávamos meio sem grana... resolvemos ouvir qual a condição para realizar a compra, e era a seguinte: tínhamos que ir até um hotel na zona hoteleira, eles nos dariam almoço, tínhamos que ver um vídeo sobre o hotel, mas não havia nenhum compromisso em comprar o que eles iam oferecer. Então o vendedor nos levou de táxi até a Zona hoteleira, visitamos um Resort, almoçamos por lá, conhecemos os quartos do hotel, nos mostraram um vídeo e nos levaram para uma sala com mesas e cadeiras para oferecer o produto deles... rs pelamor.. Era um Clube de férias, comprava o direito de usufruir dos hotéis da rede por 30 anos e blablabla... o valor era tão alto que eu nem sei dizer se pretendo gastar com as férias da minha vida inteira entre aviões, hotéis, passeios... rs. 

  • Minha dica, cuidado com isso, que é uma prática comum do Hotel Royal Park , ficamos por volta de 2h, como não quisemos comprar, um mexicano ficou bravo com a gente falou que a gente era muito velho para gostar de fazer Mochilão... eu queria dar uma voadora naquele tiozinho... velho era ele... rs Mas no fim das contas nós não compramos nada e ainda conseguimos comprar o passeio pelo valor prometido pelo cara que nos abordou no mercado, valeu para termos uma vista do mar de Cancun bem bonita e percebermos que se não fosse assim, não teríamos visto o mar nessa cidade, nem umas ruinas que tem na areia, é tudo propriedade dos hotéis. Na avenida a beira mar não tem vista para o mar, e só tem 2 corredores com acesso publico a praia, o restante é de propriedade dos hotéis.
  • Passeio: 
  • Passeio para Isla Mujeres – 1h de deslocamento até a ilha com almoço incluso (tour estilo CVC, pelo preço tá valendo! rs) – Vale a pena, a Ilha é bem bonitinha, cheia de turistas, a praia é possível acessar e ver da rua, não tão limpa quanto em outros lugares, porque tem muitos barcos e ferry que param por ali. 
  • O acesso à Zona hoteleira e centro de ônibus é bem tranquilo, a passagem é Pesos 8,50. 
  • No centro, tem praças, restaurantes e centros comerciais, que pode encontrar coisas para comer e beber por um preço bem mais acessível que na Zona Hoteleira, 
  • Feira na Praça (voltada para a população local) – Burrito (normal) Pesos 20,00 / (grande) Pesos 35,00 / Coca-cola 500ml Pesos 10,00 
  • Tem uma Domino’s Pizza no centro comercial, infelizmente não achei a nota com o valor que gastamos em uma pizza. 
  • Taxi do Hostal para o Aeroporto – Pesos 250,00 (preço fixo, pedimos na recepção do hostal).
É isso aí! E esse foi o nosso roteiro de 2011. Espero que as dicas sejam úteis e que vocês aproveitem para planejar o roteiro de vocês! Bora planejar a viagem para 2012!

Abraços
Mariana Chagas
mari_chg@yahoo.com.br  
 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

NA LIDA DA VIDA


Bom dia Galera,

o foco desse blog é viagem, mas vou abrir uma excessão e postar uma poesia que meu pai fez pra mim...
Ele resolveu virar poeta agora  e escreve na "norma culta"..rs.. não sei bem o que quer dizer... só sei que foi assim... rsss...
Nem todo mundo vai entender os trocadilhos com a vida real.. mas quem me conhece sabe do que se trata, quem não souber, é só perguntar e eu conto a história embutida em cada estrofe! Já começa no título!

bjsss

   Ne Lida da Vida  (Na Lida da Vida)

Vida Plena de aventuras,
Foi o que sonhei viver.
Amiga das criaturas,
Mundo novos conhecer.

Aniversário de amiga,
Vamos, pois comemorar.
O para- quedas instiga:
“Duas meninas no ar."


Em Parintins, no Amazonas,
Preferi o boi vermelho.
Prá barraca comprei lonas,
No "Sono", perdi o espelho.

Em Manaus tem Corinthianos,
Comemorei no barzinho.
Se for curar desenganos,
Então;... "Dá-lhe Tupãzinho!"

Choras em alguns momentos?
Perguntou o doutor nerd.
“Doutor! Tenho sentimentos!”
“Choro se o Corinthians perde.”

Quando estive na Alemanha,
Fui à festa da cerveja.
Dor de cabeça tamanha,
Prá sarar, tomei carqueja.

Na Autralália , Palestrante,
Convidade de antemão.
A minha empresa inconstante,
Deixou-me sem um tostão.

Na Bolívia me hospedei.
Hotéis limpos com desvêlo.
Ao entrar, nem conta dei:
Nos lençóis, tinha cabelo!

No Perú de bicicleta,
“É perto”, Alguém me diz.
Pedalei tanto na reta:
“Ah! Se eu pego o infeliz.”

Já nasci assim, esperta,
Nem tenho muita cobiça.
Mas quando o meu calo aperta,
Corro pra assistir missa.
                             
(Hipolito – Jan 2012)